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| FOTO: MUSE/ REPRODUÇÃO |
A tumba foi adquirida pelo fundador do museu, o senhor Charles Nicholson, e foi ele quem classificou o artefato como “vazio” há cerca de 150 anos. Por todo esse tempo, o túmulo ficou guardado sem ser estudado, já que ninguém imaginava que haveria algo para ser analisado por ali.
Acredita-se que a múmia e o túmulo tenham cerca de 2,5 mil anos, ainda que os restos do indivíduo não tenham sido oficialmente datados. A suspeita é que o corpo guardado ali dentro seja o da sacerdotisa egípcia Mer-Neith-it-es – este nome aparece mencionado nos hieróglifos inscritos no caixão.
Pesquisas iniciais com o material orgânico encontrado indicam que os restos são de uma mulher de trinta anos – informação que se encaixa com os dados históricos referentes à sacerdotisa.
Até agora, o estudo dos restos da múmia envolveu fotografias para registrar a posição exata do material interno e digitalização a laser para criar modelos 3D dos restos – que não estão completos, todavia. Mesmo assim, há o suficiente para oferecer pistas de quem era a múmia.
Os arqueólogos esperam encontrar materiais o suficiente para a datação por carbono, como unhas dos pés, por exemplo.
As tomografias computadorizadas mostraram até agora que o material no caixão contém ossos, fragmentos de resina, bandagens e espécies de miçangas, o que indicam uma possível cerimônia fúnebre.
Segundo a equipe, a descoberta da múmia oferece uma oportunidade pesquisa única já que o material está desmontado e danificado. De certa forma, isso é positivo em relação a uma múmia ‘inteira’, pois elas não podem ser desintegradas para se observar o interior delas – isso as arruinaria.
Fonte: Revista Galileu


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